Fui demitido! E agora? Saiba o que acontece com o seu consignado em caso de demissão

Compartilhe esse conteúdo:

Imagem de uma pessoa sentada na calçada segurando uma caixa.

Precisa de Crédito para Realizar os seus objetivos?

Use seu veículo em garantia e consiga os melhores juros do Brasil, com prazos de até 60 meses para pagar. Simule agora mesmo!

O que você vai ler

Ser demitido sempre gera incertezas, principalmente para quem possui contratos ativos. Diante disso, surge a dúvida comum: o que acontece com meu consignado se eu for demitido e ainda tiver parcelas em aberto?

A resposta não é única, já que cada contrato traz regras específicas, mas a dívida não desaparece com a perda do emprego. Ela continua ativa, e você precisa entender como será feita a cobrança.

Essa compreensão não envolve apenas a leitura do contrato, mas também o entendimento dos seus direitos do trabalhador, das possibilidades de uso do consignado FGTS, das alternativas de negociação com o banco e até do apoio temporário oferecido pelo seguro-desemprego.

Mais do que buscar respostas rápidas, esse é um tema que exige clareza, já que pode impactar diretamente o equilíbrio das suas finanças. Por isso, entender o que acontece com meu consignado se eu for demitido é essencial para evitar inadimplência, preservar o histórico de crédito e tomar decisões que ajudem a atravessar o período de instabilidade com mais segurança.

Entendendo o Empréstimo Consignado

O empréstimo consignado é conhecido por oferecer taxas mais baixas em comparação com outras modalidades. Isso acontece porque o pagamento das parcelas é feito por meio do desconto em folha de pagamento, o que reduz o risco de inadimplência para o banco.

Enquanto houver vínculo empregatício, a lógica é simples: o valor da parcela é abatido automaticamente do salário antes de chegar à sua conta. Porém, quando a relação de trabalho é encerrada, essa forma de pagamento deixa de existir. 

Leia também: Conheça os tipos de empréstimo consignado

Demissão e suas implicações no consignado

Quando ocorre a demissão e o empréstimo continua em aberto, o que acontece dependerá do tipo de desligamento. 

Se for sem justa causa, o trabalhador pode ter parte das verbas rescisórias direcionadas para a amortização da dívida. Já na demissão por justa causa, os valores disponíveis são mais limitados, aumentando o risco de o saldo ser transferido para outros meios de cobrança.

No caso de pedido voluntário, a situação é semelhante: não há cancelamento automático, e o banco pode descontar parte da rescisão e transferir o restante da dívida para cobrança direta. 

O fato é que seu banco deve informá-lo sobre o saldo restante e propor alternativas de pagamento da dívida. 

O que fazer após a demissão?

Ao ser desligado, você precisa adotar algumas medidas imediatas para evitar que o consignado se torne um problema maior:

  • Revise o contrato e identifique cláusulas sobre rescisão;
  • Verifique se há previsão de empréstimo seguro no seu contrato;
  • Entre em contato e negocie com o banco.

Além dessas medidas, você pode analisar se há saldo disponível no FGTS ou em verbas rescisórias que possam ajudar na quitação de empréstimo após demissão. Isso reduz o saldo devedor e evita o acúmulo de juros. Caso receba seguro-desemprego, avalie se parte desse valor pode ser direcionada para manter as parcelas em dia até se recolocar.

Essas ações não eliminam o impacto da perda do emprego, mas ajudam a manter o controle sobre a dívida e a organizar sua vida financeira durante o período de transição.

Consequências da inadimplência

A dúvida “o que acontece se o trabalhador não conseguir pagar as parcelas do consignado?” é comum.

O contrato segue ativo mesmo após a demissão. Se não houver acordo, o banco pode negativar o CPF, cobrar juros adicionais e até acionar a justiça para recuperar o valor. 

A inadimplência compromete seu histórico de crédito, dificultando futuras contratações, como um empréstimo com garantia de veículo ou imóvel. É um efeito em cascata que pode limitar o acesso a novas linhas de crédito em um momento em que a estabilidade financeira já está fragilizada.

Dicas para evitar problemas financeiros

Você pode evitar a dor de cabeça com o empréstimo consignado ou com qualquer outro problema financeiro seguindo alguns passos:

1. Organize seu orçamento 

Metodologias como a 50-30-20 ajudam a distribuir a renda em despesas fixas, variáveis e poupança. Assim, você visualiza melhor para onde o dinheiro está indo.

Leia também: Finanças Pessoais: Organize Seu Dinheiro com Eficácia

2. Busque novas fontes de renda

Mesmo temporárias, essas fontes podem aliviar as contas até encontrar uma recolocação. Isso reduz a dependência de crédito.

3. Construa ou mantenha uma reserva

Ainda que pequena, uma reserva evita recorrer a novos empréstimos em momentos de incerteza.

4. Renegocie dívidas em aberto

A renegociação de consignado é uma alternativa real para ajustar prazos e valores, evitando inadimplência.

5. Use benefícios disponíveis

FGTS, seguro-desemprego e indenizações podem ser aliados para manter as parcelas em dia durante a transição.

Essas estratégias são práticas e viáveis. O importante é avaliar com clareza sua situação financeira e agir de forma realista, sem esperar soluções mágicas.

Compreender o que acontece com o meu consignado se eu for demitido é um passo importante para atravessar esse período sem perder o controle. O consignado não é cancelado com a demissão, mas existem diferentes formas de lidar com ele, desde o uso do FGTS até a renegociação direta com o banco.

A Quero Financiar está ao seu lado para apoiar suas escolhas financeiras. Como um dos maiores marketplaces de crédito digital do país, conectamos você a soluções seguras de crédito e refinanciamento. Se deseja reorganizar suas finanças ou explorar novas alternativas de crédito, acesse nossos simuladores e descubra caminhos para seguir adiante com mais tranquilidade e segurança.

Perguntas frequentes (FAQ) sobre empréstimo consignado e demissão

Tire suas dúvidas sobre a relação do empréstimo consignado com a demissão.

O que acontece com o empréstimo consignado em caso de demissão?

Ao ser demitido, as parcelas deixam de ser descontadas diretamente da folha de pagamento. O banco pode reter parte da rescisão ou transferir o débito para boleto ou conta-corrente. Assim, o contrato segue ativo até a quitação.

Em alguns casos, o saldo do consignado do FGTS pode ser usado para amortizar a dívida. É importante conferir o contrato e, se necessário, buscar alternativas de pagamento da dívida junto ao banco.

Pode ser descontado o empréstimo consignado na rescisão?

Sim. A empresa pode utilizar verbas rescisórias para abater parcelas pendentes. Essa prática é prevista em contrato e deve respeitar limites legais.

Caso a rescisão não cubra todo o saldo, o banco deve comunicar o cliente sobre novas formas de pagamento, que podem incluir renegociação de consignado ou débito em conta.

O que acontece se eu fizer um empréstimo consignado e for demitido?

O contrato não é cancelado. Se você perder o emprego, o desconto em folha deixa de existir, mas a dívida permanece.

Isso significa que o banco ajustará a cobrança, podendo usar parte da rescisão ou transferir o saldo para outros meios. Sempre avalie opções de renegociação do consignado nesse momento.

O que acontece com o consignado quando se muda de emprego?

Ao trocar de emprego, o desconto em folha pode ser interrompido. Cabe ao cliente informar o banco sobre o novo vínculo para que a cobrança seja ajustada.

Enquanto isso, as parcelas podem ser cobradas por boleto ou débito. Esse cuidado evita atrasos e mantém o contrato regular.

O que acontece com o empréstimo consignado em caso de rescisão?

Na rescisão, parte do saldo pode ser descontada das verbas rescisórias. O que não for quitado passa a ser cobrado diretamente do cliente.

A dívida continua ativa, e o banco deve apresentar alternativas como quitação de empréstimo após demissão ou parcelamentos revisados.

O que acontece com meu empréstimo consignado se eu pedir demissão?

Se o pedido de demissão partir do trabalhador, a lógica é a mesma: o desconto em folha deixa de existir, mas o contrato continua válido.

O banco pode descontar parte da rescisão e, em seguida, direcionar o restante para outros meios de pagamento. A recomendação é procurar opções de empréstimo seguro ou renegociação.

O que acontece com empréstimo consignado em caso de exoneração?

Na exoneração de servidores públicos, o consignado não é cancelado. O desconto em folha é suspenso, e o saldo remanescente deve ser pago pelo cliente.

O banco pode apresentar condições de renegociação do consignado ou portabilidade, permitindo adaptar as parcelas à nova realidade financeira.

Pesquise mais conteúdos

Descubra mais sobre tipos de crédito

Leia também

Gostou desse conteúdo? Compartilhe com outras pessoas

Precisa de Crédito para Realizar os seus objetivos?

Use seu veículo em garantia e consiga os melhores juros do Brasil, com prazos de até 60 meses para pagar. Simule agora mesmo!